Conhecidos pela independência e pelo comportamento misterioso, os felinos estão ganhando o coração dos brasileiros. Arranhadores, bolinhas e outros brinquedos para gatos estreitam o laço entre tutor e pet e demonstra que o amor pelos bichanos veio para ficar.
De acordo com dados do Censo Pet IPB (2022), o número de gatos criados por famílias brasileiras deu um salto de 25,6 milhões no ano de 2020 para 27,1 milhões em 2021, demonstrando um crescimento de 6%, frente a 4% de alta no número de cães em lares do país nesse mesmo intervalo.
Desde os tempos do Egito antigo, onde eram adorados como divindades, até os dias de hoje, muita coisa mudou. A espécie evoluiu e tem se mostrado cada vez mais adaptada à vida e rotina do ser humano.
Entender a diversidade de expressões e os principais aspectos do comportamento felino é algo fundamental para uma convivência saudável e segura. Vamos conhecer alguns aspectos essenciais para os pais de pet?
O que é brincadeira para o gato?
Correr atrás de bolinhas e fitas ou arranhar as unhas em locais específicos são as brincadeiras preferidas dos felinos. Além da propensão a “caçar” objetos pessoais dos donos, eles se interessam por utensílios comuns de uma casa, como sacola plástica, tapete e tampinhas.
O comportamento animal em um momento lúdico pode parecer com a atitude de caça. Por exemplo, pular, perseguir o dono ou um objeto específico pela casa e dar pequenas mordidinhas são ações comuns nessa situação. O ato de brincar estimula o animal e fortalece o vínculo com o tutor.
Um gato em seu momento de brincadeiras é carinhoso e curioso, jamais apresenta agressividade. Morder, arranhar, demonstrar uma linguagem corporal rígida ou fazer sons diferenciados não é algo comum em um momento de diversão.
Quais são os sinais de que o comportamento não é adequado?
Os tutores de gato devem estar atentos a sinais de hostilidade, incomuns em um felino saudável. Manter o olhar fixo, pelos arrepiados, orelhas para trás, rabo em movimento e, em casos extremos, partir para o ataque, mordendo e arranhando uma pessoa, são demonstrações claras de que o comportamento do animalzinho não está normal.
Por que o gato pode ficar agressivo?
Há casos em que o bichano não gosta de ser incomodado em situações específicas que podem gerar estresse, como no momento em que se alimenta ou quando está dormindo. Um comportamento inadequado também pode acontecer quando o animal não quer ou não gosta do contato físico.
A agressividade também pode aparecer quando o felino se sente ameaçado, seja pelo próprio tutor ou por outro animal. Um carinho indesejado é outra atitude que pode causar o comportamento hostil no animal.
Quando buscar ajuda?
Se ficar arisco sem motivo ou, de forma contínua, apresentar um mau comportamento, é ideal buscar ajuda, pois pode ser sinal de que algo não anda bem. Se o gato estiver com dor ou alguma doença, também pode demonstrar agressividade.
Gatos são animais que costumam esconder o real estado de saúde, pois na natureza seriam presas fáceis. Por isso, costumam mascarar sintomas importantes, sendo essencial que o tutor acompanhe as atitudes do bichano diariamente.
Escolhendo o seu pet
Se está considerando ter um animal, dê espaço para os que já são adultos e idosos. Em geral, eles são os que mais sofrem abandono e são os menos escolhidos em caso de adoção. Um animal com mais idade pode ser ideal para quem não quer ter que lidar com as fases iniciais da vida de um gato e gostaria de saber qual o comportamento dele já de pronto. Adotar um bichano idoso é perfeito para quem não gosta de surpresas, pois, nesse estágio, o gato já apresenta a personalidade formada.