Em meio a tendências como Y2K (resgatando muitas referências dos anos 2000), a discussão sobre o padrão de corpos ganha ainda mais amplitude. Se antes comprar lingeries era algo trivial ou restrito a ocasiões especiais, hoje, a escolha de uma peça passa por diversas camadas e há a possibilidade de encontrar maior variedade de opções.
A lingerie sempre foi associada ao universo feminino, mas, nos últimos anos, diversas marcas apostam na quebra de estereótipos e comercializam peças ousadas para homens e mulheres. Quem prefere os modelos mais clássicos pode encontrar numerações maiores, e para quem gosta de novidade, há peças com desenhos extremamente conceituais.
Neste artigo, você confere um pouco mais sobre a mudança no mundo da moda em relação às lingeries e a outras peças íntimas. Tanto no Brasil quanto no exterior, o cenário é de movimentação, e o mercado está mais aquecido do que nunca — para todos os gostos.
As mudanças no mundo da moda íntima por 3 marcas
É quase impossível falar de moda íntima, especialmente lingeries, e não citar marcas superfamosas e associadas diretamente a peças que esbanjam sensualidade. Aqui, vamos abordar 3 marcas que fizeram barulho nesse universo e quais delas tornaram-se sinônimo de diversidade na moda.
Victoria’s Secret: todo império tem seu fim
Fundada nos EUA na década de 1970, a grife Victoria’s Secret surgiu como uma marca de perfumes e moda íntima. Os anos 2000 foram marcados pelos seus desfiles televisionados em todo o mundo, eternizando muitas modelos como “angels”. Mas a marca viu seu império em queda e foi questionada quanto à diversidade de corpos nos desfiles.
SAVAGE X Fenty: o efeito Rihanna na moda inclusiva
Fazendo uma verdadeira revolução no mercado de moda íntima, a cantora e empresária Rihanna fundou, em 2018, a SAVAGE X Fenty, sua marca de lingeries e underwear. O motivo de tanto barulho? Numerações para todos os tipos de corpos, campanhas com um casting superdiverso e pouca distinção de gênero entre as peças.
Skims: cada corpo tem o seu padrão
De olho no mercado aquecido, e ampliando ainda mais a presença na mídia, a influenciadora Kim Kardashian lançou, em 2019, sua marca de moda íntima Skims. Um dos diferenciais das peças está na funcionalidade, com cintas modeladoras, paleta de cores em diferentes tons de pele e variação ampliada de tamanhos.
No Brasil, marcas emergentes transformam roupa de baixo em looks de destaque
A moda brasileira tem seus altos e baixos e, nos últimos anos, novas marcas chamaram a atenção pela criatividade e pelo olhar contemporâneo para peças triviais. Eventos como Casa de Criadores revelaram muitos nomes, que assinam looks para famosos como Pabllo Vittar, Luisa Sonza, Gloria Groove e outras celebridades da cena pop nacional.
Bold Strap
Lançada em 2018, a Bold Strap nasceu como uma marca de cuecas, bebendo de muitas referências fetichistas e focando o público queer. O conceito por trás das peças íntimas produzidas combina elementos da vida noturna, culturas urbanas e versatilidade, permitindo o uso de muitas das criações no dia a dia.
Another Place
Com uma pegada jovem e urbana, a Another Place foi inaugurada em 2015 e, hoje, aposta em coleções de swimwear, com um toque autoral. Sungas com vazados de coração, além de conjuntos unissex e peças no estilo segunda pele, são características da marca, que tem um público fiel por conta do conforto e do desenho versátil das peças.