Se existe algo indiscutível no universo corporativo das últimas décadas é o quanto a tecnologia tem ajudado as empresas a crescerem. Um dos maiores exemplos é o do armazenamento em nuvem, que trouxe uma verdadeira revolução.
De fato, foi-se o tempo em que uma empresa contava apenas com os microcomputadores disponíveis em seu espaço físico, ou mesmo com os HDs (Hard Disks), pen drives, CDs e demais dispositivos para armazenamento de arquivos e dados em geral.
Atualmente, embora esses recursos ainda existam e possam ajudar em um caso ou outro, eles já não substituem a demanda por soluções mais modernas. Basta imaginar o caso de uma plataforma digital de cursos de comunicação, que precisa estar online 24h por dia.
Assim, a própria realidade da hospedagem dela mudou, sendo que antes o mais comum era uma empresa subir seus arquivos online e não precisarem mais mexer neles, como um site que era estático e tinha poucas funcionalidades interativas.
Mas hoje já não é assim, especialmente depois da influência dos grandes motores de busca e das redes sociais, que alteraram radicalmente nosso modo de interagir com as marcas e com as demais pessoas, consequentemente alterando nosso modo de comprar e vender.
A conexão 5G, a tecnologia mobile, a impressora fine art e outras que seguem na mesma linha estão aí para provar como o perfil dos usuários tem mudado radicalmente. Também é nesse contexto de demanda por agilidade e segurança que surge a Computação na Nuvem.
Com ela, uma escola de cursos de assistência técnica de celular consegue montar toda uma infraestrutura digital, conectando remotamente desde funcionários e gestores até os próprios alunos e clientes que prefiram fazer o curso online.
Lembrando que de todas as mudanças que o mundo corporativo viu, algumas são de costumes e hábitos, como no caso do home office. É claro que a tecnologia tem que dar a base para isso, mas no fundo é uma mudança cultural pela qual estamos passando.
Inclusive, se não fosse a computação e o armazenamento na nuvem, certamente o home office seria uma impossibilidade, já que ele não teria meios para garantir uma interatividade tão dinâmica quanto a da rotina de uma empresa.
Mas com ele é possível implementar softwares que fazem a gestão das tarefas de trabalho com uma facilidade imensa, o que permite ao gestor delegar tarefas, fazer reuniões e até monitorar o trabalho dos demais colaboradores.
Por outro lado, há uma grande diferença entre um software que roda na nuvem e o armazenamento na nuvem. Por isso decidimos desenvolver este artigo, explicando melhor essas diferenças e enumerando como o armazenamento em nuvem funciona.
Ao mesmo tempo, aproveitamos para aprofundar em pontos secundários, mas igualmente importantes, a importância do assunto, os conceitos e características que o definem, as vantagens e benefícios que traz, e muito mais.
Inclusive, um dos pontos mais interessantes deste tema é justamente o fato de que hoje a tecnologia da nuvem está tão evoluída que já pode contribuir para qualquer tipo de firma, seja uma empresa de limpeza de vidros em altura ou uma loja de bairro.
Desta maneira, se o que o leitor mais deseja é mergulhar de cabeça em um dos assuntos que prometem estar entre os mais importantes dos próximos anos, vendo como se beneficiar dele em sua empresa, então é só seguir com a leitura.
Suas características e vantagens
Até aqui, a importância do armazenamento na nuvem já ficou bem clara, então precisamos detalhar um pouco os conceitos e características do setor.
Para começar, imagine o trabalho remoto sem os famosos drivers online que existem hoje, nos quais é possível guardar textos, vídeos, fotos, planilhas e documentos no geral.
Uma empresa de etiquetas de codigo de barra precisaria, por exemplo, ficar mandando as artes geradas por e-mail, ainda com o risco de alguns não serem suportados pela provedora, ou de acabarem perdendo em termos de qualidade.
Já quando falamos da computação e do armazenamento em nuvem, tudo acontece em tempo quase real, mais ou menos como se você estivesse navegando no seu próprio computador, pela sua área de trabalho e nas pastas que você mesmo criou.
Com a diferença de que tudo o que você faz ali está online, podendo ser acessado de qualquer lugar do país ou do mundo, a qualquer hora do dia. Ao passo em que, o que fica no seu HD físico de casa ou da firma, não é possível acessar de nenhum outro lugar.
Portanto, a maior característica da nuvem é o espaço digital, que prescinde de qualquer tipo de disco rígido. Quer dizer, por parte dos usuários, pois no fundo, por trás de tudo, há também HDs e servidores, só que mantidos pelas empresas de hospedagem.
Inclusive, uma das principais vantagens que isso apresenta é justamente o gerenciamento que essas empresas fazem dos dados, permitindo funcionalidades como:
- Criar arquivos;
- Armazenar arquivos;
- Acessar remotamente;
- Editar em tempo real;
- Backups automáticos;
- Compartilhar com link.
Em suma, você tem não apenas as funções que tinham em um desktop ou laptop comum, mas também algumas a mais. Por exemplo, a vantagem de poder abrir os arquivos tanto do computador e do notebook quanto do celular ou tablet.
Mais ainda, é possível criar apresentações, slides e gerar links de compartilhamento com a maior facilidade, coisa que no computador comum exigiria taxas de transferências, uploads mais complexos e até serviços pagos de hospedagem comum.
Além da mobilidade e do dinamismo, o custo-benefício também é maior para empresas, permitindo uma personalização maior dos recursos e, com isso, uma escalabilidade. Ou seja, o crescimento sólido e sustentável que todos sonham.
1. O papel dos servidores
No início da internet, já era tentadora a ideia de achar que o que está no computador não “existe” fisicamente, quando é óbvio que aquele arquivo ou programa ocupa um espaço literal em um HD, que é uma peça tangível.
Por isso é que se o HD der problema, o arquivo não abre mais, ou se você tentar acessar algo pela internet sem ter um dos planos de internet, não conseguirá.
Seja como for, se antes a tentação já era grande, depois de chamarmos a tecnologia atual de nuvem, ela ficou ainda maior.
Apenas esclarecendo, o termo não apenas é figurativo como nada tem a ver com satélites e afins, como poderia parecer. A base de tudo isso continua sendo a dos servidores de hospedagem, que apenas mudaram seu software e funcionalidade.
No fundo, os hardwares existem e geralmente estão em prédios imensos que comportam centenas ou milhares de torres que fazem as vezes de HD.
2. Upload e download
Depois de compreender que a base de todo software sempre será um hardware, seja ele um microcomputador caseiro ou um servidor de uma bigtech multimilionária, já fica mais fácil entender como se dá o armazenamento.
Na verdade, não só o armazenamento como também o acesso e a troca de dados entre seus dispositivos de acesso e os HDs dos grandes servidores da nuvem.
Basicamente, quando uma empresa de reformas comerciais joga um arquivo ou projeto na sua nuvem, o que ela está fazendo é um upload, mais ou menos como se estivesse passando algo para um pen drive ou HD externo.
Depois, quando ela vai acessar de novo, o que o dispositivo faz é realizar um download, só que diferenciado, pois o arquivo pode ser aberto na tela do servidor, sem que você precise copiar para o seu HD, gerando assim o acesso remoto.
3. Sobre arquivos e programas
Outra distinção bacana de ser feita, tal como a de hardware e software, é a de arquivos e programas, cujo funcionamento é consideravelmente distinto.
No caso do arquivo, o armazenamento se dá de maneira estática, na base de upload e download. Já no caso do programa, como quando uma empresa de balcão promocional instala um gestor de tarefas remotas, os pilares são o front-end e o back-end.
O primeiro termo seria como o do download, pois é a interface que o usuário acessa, embora com a diferença de ser em tempo real. Ao passo que o back-end seria a face do upload, no sentido de que é a interface que a nuvem recebe.
4. Criando uma nuvem própria
Por fim, mais ou menos como bônus, podemos lembrar que você pode criar sua própria nuvem, se quiser. Isso também ajuda a entender seu funcionamento.
Para isso, bastaria que uma empresa de brinde personalizado comprasse uma torre de computador servidor, conectando-a 24h por dia na energia e na internet.
Depois, seria preciso instalar um software de hospedagem para tornar o equipamento acessível, formatável e útil no mesmo sentido da computação na nuvem.
Considerações finais
É interessante e importante falar sobre armazenamento na nuvem, pois equivale a tratar da chegada do futuro, como algo essencial a qualquer empresa.
Acima, vimos como o custo-benefício é melhor em relação aos HDs comuns, além de várias informações e dicas que ajudam qualquer pessoa ou organização a entrar nesse universo com o pé direito.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.