Com tantas opções no mercado, é importante escolher com cautela!
Quantas coisas a modernidade fez por você? Hoje, com poucos cliques, é possível abrir e fechar contas em bancos que só existem na nuvem, fazer portabilidade previdência privada de forma rápida e descomplicada, passar e receber dinheiro em segundos com o Pix… e por aí vai.
Se achamos que chegamos ao máximo da tecnologia, certamente estamos enganados. Não temos ideia do que vem por aí – só podemos saber que, felizmente, o que virá terá o objetivo de descomplicar ainda mais o nosso dia a dia e as nossas escolhas, sejam elas quais forem.
No campo da saúde financeira, dos investimentos e afins, a tendência é que mais ferramentas e opções surjam. Com o aumento da exigência por parte dos clientes e o número grande de concorrentes, podemos esperar boas novas para os próximos meses e anos.
Se você tem pensado em adquirir um cartão de crédito, mas não sabe para onde ir – afinal, como já mencionamos, existem dezenas de opções viáveis hoje -, este artigo é para você. Vamos lá!
Cartão de crédito: como escolher o ideal?
A primeira coisa é: por que você quer um cartão de crédito? Essa parece uma pergunta boba, mas acredite: não é. Muitas pessoas entendem que, quando adquirem um cartão do gênero, aumentam o seu poder de compra – e isso pode ser muito perigoso.
O seu poder de compra aumenta pela possibilidade de parcelamento. Você, no entanto, dificilmente aumentará o seu salário de uma hora para a outra.
Assim, mesmo que você consiga facilitar os seus pagamentos, não deve se esquecer que existem outras contas a quitar. E que, no final do mês, você receberá uma fatura – a qual, se não for paga na hora certa, pode gerar juros e muita dor de cabeça.
Não estamos querendo desestimulá-lo a adquirir um cartão; de forma nenhuma! O que sugerimos é que você saiba o porquê deseja um e que não se deixe levar pela facilidade que ele oferece. Às vezes, contraímos dívidas porque não nos planejamos adequadamente em nossos gastos.
Feito esse parênteses, existem coisas que você deve levar em consideração na hora de escolher o seu cartão de crédito. São estas:
Taxas
Atente-se para taxas de serviços, que podem ser cobradas mensalmente de forma bastante discreta (geralmente vêm no extrato), para as taxas de juros e para a anuidade.
A anuidade não é bem-vinda, e optar por pagá-la, hoje, é um equívoco. Existem muitos cartões que não possuem anuidade ou que a condicionam a um gasto modesto no cartão de crédito.
Limite
O ideal é que o seu limite nunca ultrapasse de forma gritante o seu salário. Pode ser necessário ter um limite mais alto para fazer compras específicas, é verdade, mas no cotidiano é melhor evitar.
Alguns bancos, como o Nubank, permitem que o usuário defina o limite do cartão de crédito no próprio aplicativo. Isso não significa, no entanto, que você poderá escolher o limite que deseja o tempo todo.
O procedimento padrão da maioria dos bancos é oferecer um limite específico, menor, que pode ser aumentado com o passar do tempo e de acordo com os hábitos do usuário.
Quem gasta mais e paga em dia, por exemplo, tende a ter mais facilidade para aumentar o limite do cartão de crédito do que o usuário que faz compras pequenas e pontuais, costuma atrasar o pagamento ou parcela a fatura.
Programa de pontos
Se você acredita que vai fazer um número significativo de compras no cartão de crédito, pode ser interessante avaliar a existência de programas de pontos.
Com alguns deles, você tem acesso a vantagens na hora de comprar passagens de avião; com outros, pode diminuir o valor da sua fatura depois de um determinado tempo ou adquirir brindes e participar de sorteios.
Verifique as possibilidades oferecidas por cada emissor, e atente-se para a existência de possíveis taxas – porque sim, há instituições que cobram pela adesão a programas de pontos, e nem sempre isso faz sentido ou é vantajoso.
Instituição com múltiplas vantagens
Por fim, não olhe apenas para o cartão de crédito, mas para a instituição responsável pela sua emissão.
Algumas companhias permitem ao cliente que faça, pelo aplicativo do programa, investimentos em renda fixa ou no Tesouro Direto, compra e venda de ações, seguro de vida, entre outras coisas. Na hora de fazer a sua escolha, considere “o todo”.