Entenda cada um dos formatos e saiba escolher o melhor para você.
Na hora de comprar o carro dos sonhos ou a casa perfeita para a sua família, é comum surgir a dúvida: fazer um financiamento imobiliário ou participar de um consórcio? Qual o melhor formato de compra? Como economizar e ter mais segurança no pagamento?
São várias as modalidades existentes no mercado, sendo o financiamento e o consórcio duas das mais populares. Mas você sabe exatamente como cada um dos formatos funciona e qual a melhor opção entre eles?
Entenda as diferenças
O financiamento e o consórcio são dois dos formatos mais populares e conhecidos por quem sonha em ter um bem para chamar de seu. Geralmente, são utilizados para a compra de veículos ou imóveis, pois esses têm um valor final elevado, fazendo com que valha a pena usar essas modalidades de pagamento. Entenda cada um desses formatos de compra:
Financiamento
O financiamento é feito entre uma instituição financeira e a pessoa que deseja comprar um bem. De maneira geral, o banco paga ao vendedor o valor do bem e o comprador paga as parcelas referentes a esse “empréstimo” feito pelo banco diretamente à instituição financeira, com juros e taxas.
Para conseguir o financiamento, entretanto, é preciso cumprir com diversos requisitos, sendo o principal ter o nome “limpo”, sem dívidas pendentes, pois isso indica ao sistema do banco que o indivíduo é um bom pagador. Ter um bom score e histórico também ajuda na diminuição dos juros e taxas.
Consórcio
A modalidade do consórcio funciona como uma compra “em grupo”, quando várias pessoas fazem o pagamento das parcelas a fim de reunirem uma quantia de dinheiro que será utilizada para a compra do bem em questão. Então, com esse valor, mensalmente (ou em frequência determinada pelo contrato), uma dessas pessoas é contemplada com o crédito no valor do bem por meio de sorteio ou de lances.
Os contratos são feitos com prazo predeterminado e dentro desse período é garantido que todos os participantes serão beneficiados. Os grupos são feitos por uma Administradora de Consórcios autorizada pelo Banco Central e essa empresa é a responsável pelo controle e pagamento do consórcio.
Como escolher a melhor opção
Para escolher a melhor opção entre as duas, é preciso levar diversos pontos em consideração, como a sua realidade econômica da pessoa no momento, suas necessidades e, principalmente, a urgência.
Isso porque o financiamento concede acesso ao bem de maneira muito mais rápida e, muitas vezes, praticamente imediata, como é o caso de imóveis prontos e veículos. No caso do consórcio, não é possível saber ao certo quando o indivíduo será contemplado com o valor do bem, apesar de saber que em algum momento isso irá acontecer.
Por isso, a escolha entre essas opções é bastante relativa e precisa ser feita de acordo com as necessidades de cada um.
Quando o financiamento é a melhor opção
Escolher o financiamento é interessante quando o indivíduo:
- tem reputação de crédito com os bancos (nome limpo);
- tem alguma quantia para dar de entrada (pedida em praticamente todo contrato);
- precisa ou quer ter acesso ao bem mais rapidamente;
- tem organização financeira para pagamento das parcelas;
- tem possibilidade financeira de pagar custos adicionais periódicos, como IPTU, reformas, mudança, seguro, manutenção, entre outros custos.
Esse formato é um dos mais utilizados e é comum que muitos bancos e instituições financeiras ofereçam condições especiais de pagamento dependendo do caso ou se têm apoio de algum programa do governo, por exemplo. Para isso, é preciso consultar bancos, construtoras e informações estatais.
Quando o consórcio é a melhor opção
O consórcio é interessante quando o indivíduo:
- não tem pressa para ter acesso ao bem;
- não tem dinheiro para pagar a entrada (a maior parte não faz essa cobrança);
- quer pagar parcelas mais baixas que as do financiamento;
- tem a possibilidade de dar lances periódicos para aumentar as chances de contemplação;
- tem paciência para esperar sua contemplação dentro do período contratado.
O consórcio é bastante utilizado por quem não tem o dinheiro para pagar parcelas muito altas no momento, mas já quer “investir” na compra de um bem. É possível, de acordo com o contrato, definir o pagamento de parcelas menores no início e maiores após a contemplação, o que também pode contribuir com a saúde financeira do comprador.