Existe um termo do marketing digital que ainda está começando a se popularizar no Brasil, mas que remete aos primórdios da internet. É o da Otimização de Resultados para o Google, também conhecida pela sigla ORG.
No fundo, o papel principal dela é diferenciar essa estratégia do SEO genérico. Sigla para Search Engine Optimization (Otimização Para Motores de Busca), o SEO pode remeter a qualquer motor de busca, e não apenas ao Google.
As razões para isso são bastante evidentes. É só considerarmos, por exemplo, que se comparado com outros buscadores, como Yahoo, Bing e Ask Brasil, que são outros dos mais conhecidos no país, o Google tem nada menos que 98% do mercado.
Ou seja, a cada 100 pessoas que pesquisam algo na internet, 98 delas utilizam o Google, cabendo a todos os demais buscadores dividir os 2% que sobram. Os dados são da StatCounter, empresa americana de pesquisas digitais.
Portanto, quando uma empresa pensa em divulgar seus produtos, como um notebook novo, não é preciso dizer que o Google tende a ser a maior vitrine digital do mundo e, portanto, a plataforma mais indicada para obter os melhores resultados.
Aí é que entra o ORG, cuja Otimização de Resultados para o Google visa manter o foco estratégico em termos de marketing digital. Realmente, dependendo do ponto de vista, tentar “atirar para todo lado” pode ser algo ruim.
Até porque, os algoritmos e parâmetros de posicionamento vivem mudando. Sendo assim, tentar manter o SEO de uma palavra-chave como “empresas de entregas”, que pode ser bastante disputada, tende a ser algo bastante desafiador.
Daí que seja vantajoso enxugar os esforços, otimizar o processo e focar apenas no Google, como modo de atingir a excelência. Também por isso decidimos escrever este artigo, trazendo as melhores dicas para você conseguir destacar-se.
Então, se você quer entender melhor o assunto e mudar sua marca de patamar na esfera digital, basta seguir adiante na leitura.
Afinal, quais as vantagens da ORG?
Antes de tudo, é preciso frisar melhor quais são as vantagens da ORG, porque muitas empresas e desenvolvedores de conteúdo sempre acabam caindo na tentação de fazer um SEO genérico, voltado para todos os portais.
Um erro comum é achar que os motores de busca são como revistas. Então, se você anunciar em duas ou três, vai ser melhor do que anunciar em apenas uma, certo? Não é bem assim, pois o marketing digital é bem diferente do mundo offline.
Imagine uma página digital sobre sinalização vertical de advertência. Ela precisa ter uma estruturação, uma otimização e um conteúdo específicos, ou não vai conseguir um bom resultado no médio e longo prazo.
Tudo isso está em uma página apenas, ou seja, não é como escrever três artigos distintos para revistas diferentes. No fundo, a pergunta certa seria: você prefere aparecer bem na maior revista da área, ou aparecer mal em três?
Diante disto, as maiores vantagens da ORG são as seguintes:
- Uma maior visibilidade geral;
- Convergência de interesses mútuos;
- O fortalecimento da marca;
- O aumento dos resultados e lucros.
Ou seja, sua visibilidade vai ser mais assertiva, assim como os usuários dos motores de busca vão se beneficiar ao encontrar um site melhor otimizado para aquele portal que estão utilizando, no caso, o Google. Essa é a convergência de interesses mútuos.
Por fim, com o fortalecimento da marca virá, certamente, o aumento nos resultados gerais, já que o papel principal dos buscadores é gerar leads e novas oportunidades. Com isso, a rentabilidade e até a lucratividade do negócio aumentam.
1. Conheça a história do Google
A melhor maneira de trabalhar a Otimização de Resultados para o Google como algo destacado dos demais tipos de SEO é conhecendo melhor a própria marca Google.
Na verdade, ao contrário do que muitos imaginam, ela não foi o primeiro buscador do mundo. O Yahoo, por exemplo, veio antes, tendo sido fundado em 1994, ao passo que o Google surgiu apenas em 1988.
Contudo, foi o Google que revolucionou totalmente nosso modo de fazer pesquisas, assim como nosso modo de fazer marketing e publicidade. Isso começou com os seus algoritmos e parâmetros de ranqueamento das melhores páginas.
Hoje, quando buscamos por algo como Espaço de coworking, os robôs digitais do Google posicionam nas primeiras páginas apenas os melhores resultados, com base em critérios de originalidade, relevância e qualidade geral da página.
Aí é que está o grande desafio, pois antes as páginas eram indexadas de modo amador, considerando a categoria em que elas se inseriam. Com a criação dos robôs e de algoritmos mais refinados, as empresas passaram a se aprofundar nisso.
Afinal, quem não quer estar presente na maior vitrine do mundo? Por isso, cabe a cada empresa, cada dono de site ou gestor de marca manter-se em dia com as novidades que podem fazer um site ser melhor posicionado onde importa.
A lição que tiramos disso é que apenas os melhores conteúdos vão merecer destaque, pois a “cultura Google” é uma cultura de excelência, que prioriza a qualidade e a experiência dos seus usuários, como será aprofundado abaixo.
2. O que exatamente é a “cultura Google”?
O mais bacana de gerar conteúdos com base na ORG é que tudo isso está perfeitamente alinhado com as expectativas das novas gerações.
Ou seja, ao levar a otimização em conta, sua empresa vai dar um enorme salto de qualidade em termos de fortalecimento de marca e posicionamento no mercado.
Afinal, o que as novas gerações buscam é justamente relacionar-se com marcas que geram conteúdo de qualidade, original e relevante. Ou seja, elas querem materiais que agreguem valor ao seu dia a dia, e não marcas “interesseiras”.
As redes sociais são uma prova disso. Note que uma marca de sacola de tecido personalizada, por exemplo, tem muito mais chance de fazer sucesso do que uma empresa que não permitisse aos clientes personalizarem o produto.
Ou seja, as pessoas querem soluções customizadas, e isso tem tudo a ver com os conteúdos de tipo ORG, que não se limitam a um discurso de venda ou a gatilhos mentais meramente comerciais, mas a algo que gera uma conexão com o público-alvo.
Essa é a “cultura Google”, que visa oferecer uma experiência completa e marcante para os seus usuários. Assim, quem criar conteúdos alinhados com ela, para gerar a mesma conexão, vai estar sempre em dia com a plataforma, merecendo destaque.
3. Por dentro do funcionamento do SERP
Além de ter uma cultura e uma filosofia de geração de conteúdo alinhada com o Google, é preciso entender a parte mais técnica do ranqueamento de páginas.
Ou seja, é preciso entender como a SERP funciona. Sigla para Search Engine Page Results, a Página de Resultados do Mecanismo de Pesquisa nada mais é do que a tão famosa desejada página do Google, assim que ela emite um resultado.
Assim, depois de pesquisar por algo como gestão patrimonial, o resultado, que virá em menos de um segundo, poderá trazer mais ou menos os seguintes elementos:
- 3 anúncios no topo e 3 abaixo;
- 10 resultados orgânicos;
- Links para vídeos no YouTube;
- Resultados de geolocalização;
- Produtos do Google Shopping;
- Uma página da Wikipédia.
Nem toda pesquisa apresenta todos esses elementos, pois depende da sinergia que a opção tenha com a palavra-chave.
Se for um produto, certamente terá resultados do Google Shopping. Se for uma palavra mais acadêmica ou escolar, algo da Wikipédia, e daí em diante.
O fato é que seus conteúdos precisam ser otimizados levando isso em conta. Ou seja, foi-se o tempo em que a SERP trazia apenas sites estáticos, sem opções de multimídia, de comércio e até de geolocalização.
Outro exemplo é esta opção mais recente do Google: “As pessoas também perguntaram”. Para aparecer nessas novas formas de exposição, é preciso fazer o que se convencionou chamar de “otimização de conteúdo dinâmico”.
4. Como dominar as palavras-chave?
Outra dica bastante prática, que pode ajudar qualquer um, é a das palavras-chave. Não pense que basta escolhê-las a esmo, pois é preciso fazer uma gestão muito criteriosa.
Quem ajuda com isso é o próprio Google Keyword Planner, que indica se é melhor utilizar algo como “carimbo empresa” ou “carimbo para empresas”.
Após determinar quais palavras trabalhar, é preciso aplicá-las em termos de otimização, nos seguintes pontos:
- H1, H2 e H3 (títulos e subtítulos);
- No primeiro parágrafo;
- No título de fotos e imagens;
- Na URL (endereço da página);
- Na meta-description e meta-tag.
Esses elementos técnicos podem parecer difíceis de entender, mas é questão de prática, apenas. No fundo, eles são tão importantes quanto a qualidade do material.
Considerações finais
Com as dicas dadas aqui, suas páginas vão cumprir não apenas a excelência em termos de qualidade de conteúdo e alinhamento com as novas gerações, mas também as exigências técnicas de uma boa otimização.
O mais importante é entender que o que faz com que uma palavra-chave, como sala de reunião pequena ganhe destaque, não é apenas o conteúdo, mas também a forma.
Inclusive, fazer anúncios no Google e pagar para aparecer com destaque, não exime qualquer site de cumprir as mesmas regras de excelência.
Finalmente, com essas dicas que demos, vai ser ainda mais fácil conseguir ótimos resultados na hora de fazer uma boa Otimização de Resultados para o Google.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.