Vivemos um momento em que precisamos nos reinventar, pessoal e profissionalmente, e uma boa saída para quem gosta de cozinhar é vender comida online. Esse é um setor que cresceu bastante no último ano, afinal, aconteça o que acontecer, todo mundo precisa comer.
Os aplicativos de delivery facilitaram a logística e possibilitaram que mais pessoas pudessem usar seus dotes culinários para ganhar um dinheiro extra ou até mesmo fazer dessa sua nova profissão. No entanto, como a concorrência é alta, não basta saber cozinhar. É preciso ter estratégias bem claras e garantir sempre a qualidade do produto para fidelizar seus clientes. Nesse processo, até as panelas que você usa fazem diferença.
Está pensando em começar um negócio de comida? Então preste atenção nessas dicas para não errar. Por mais que todos elogiem a sua comida, um bom planejamento é fundamental para não acabar tendo prejuízo tentando vendê-la.
Defina o cardápio
Definir os pratos que você vai vender é uma das primeiras coisas que devem ser feitas, afinal as outras etapas do seu planejamento dependem um tanto dessa. É essencial listar todos os ingredientes que você precisará para todos os pratos, incluindo temperos e especiarias. No começo, o mais recomendado é ter poucas opções, o que vai te ajudar tanto na execução dos pratos como no planejamento dos ingredientes.
Saiba quem é o seu cliente
Saber quem é o potencial cliente para o seu produto é fundamental, pois tudo depende disso: a qualidade e origem dos ingredientes que você utilizará, o preço que você poderá cobrar, o tipo de embalagem e até a montagem do prato.
Tudo depende de quem comprará a sua comida e das exigências desse público. Consumidores conscientes, preocupados com a origem dos produtos e com embalagens sustentáveis, por exemplo, costumam pagar um pouco mais caro por quem atende a essas exigências.
A propaganda que você fará do seu negócio também depende muito do público a que sua empresa está direcionada. As redes sociais podem ser boas aliadas para praticamente qualquer público, mas a linguagem a ser usada deve ser baseada em um grupo específico de consumidores.
Tenha boas panelas e acessórios
Mesmo que você vá preparar os alimentos na cozinha da sua casa, isso não quer dizer que você não precise de panelas e utensílios profissionais, afinal você estará cozinhando com esse fim. Uma panela com material, profundidade e tamanho certos tem tudo a ver com a qualidade final da sua comida. Ela também facilita na padronização do ponto dos pratos, que deve ser bem definida para que você consiga sempre manter a qualidade que os seus clientes esperam.
Coloque tudo na ponta do lápis
Todos os custos de produção precisam estar bem claros para que você possa pensar no seu orçamento e no preço que irá cobrar pela comida, garantindo a sua margem de lucro. Isso é fundamental para qualquer negócio, independentemente do porte.
É essencial colocar tudo no papel: ingredientes, salário de quem te ajuda, energia, equipamentos, custos de logística, preço das embalagens e o que mais você tiver de gasto. É interessante comprar sempre dos mesmos fornecedores para garantir a qualidade e também negociar preço.
Observe o que pede a legislação
Essa é uma dica de ouro para evitar dores de cabeça que você nem imaginava. Observe que tipo de licença sanitária você precisa conseguir para trabalhar com comida e vá atrás delas antes de qualquer coisa. Sua empresa também precisa de um CNPJ, mesmo que funcione na sua casa.
Uma opção para quem vai começar um negócio pequeno é fazer um cadastro como Microempreendedor Individual (MEI), que tem taxas de impostos reduzidas. É importante ficar de olho, no entanto, no valor dos rendimentos máximos permitidos para essa categoria.